Portela de Tempos Atrás
Por Marcello Sudoh, presidente do Consulado da Portela no Japão Em 1970, a Portela conquistou seu 19° título consolidando-se como a escola que mais venceu o Carnaval Carioca. Comandada por Natal e Armando Passos, a agremiação havia saído do seu reduto em Oswaldo Cruz e Madureira, para ensaiar em Botafogo, atraindo um novo perfil de […]
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A biografia de Natal narrou uma briga que ele teria tido com um conhecido criminoso, chamado China Preto. Os dois haviam se jurado de morte e apontado armas engatilhadas, um para o outro. No final da peleja, acabaram abraçados. Como o livro, não registrou o ano do fato, surgiram dúvidas sobre se o encontro entre Natal e China Preto teria de fato acontecido.
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Famoso em Osvaldo Cruz e Madureira na década de 20, o bloco “Quem Fala de Nós Come Môsca” teria sido fundado por Dona Esther e o marido Euzébio Rosa, em 1921, como afirma a historiografia atual. A dupla era porta-estandarte e mestre-sala do cordão “Estrela Solitária”. Ambos deixaram o cordão para fundar o bloco. Nessa época, […]
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A procura de informações sobre a agremiação que deu origem ao GRES Portela, o Bloco Baianinhas de Oswaldo Cruz, encontrei notas e anúncios publicados na década de 20, citando vários blocos chamados de “bahianinhas”. A palavra era escrita assim mesmo, com um “h” depois do primeiro “a”.
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Segundo os livros que narram a história das escolas de samba, o primeiro concurso envolvendo as, então, agremiações de samba, ocorreu no dia 20 de janeiro de 1929. Na ocasião, Zé Espinguela ou José Spinelli, cujo verdadeiro nome era José Gomes da Costa, teria realizado o concurso no Bairro do Engenho de Dentro, onde residia, envolvendo sambistas de Oswaldo Cruz, Mangueira e Estácio.
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No artigo anterior trouxemos a luz uma nota jornalística informando que o primeiro concurso de samba realizado por Zé Espinguela havia ocorrido em 1928 e não em 1929. Em 1928, o prédio mais alto da América Latina, situado na Avenida Rio Branco, Praça Mauá, abrigava o jornal “A Noite”. Na edição de 9 de fevereiro […]
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Na década de 20, quando Paulo Benjamin de Oliveira, o Paulo da Portela, firmava sua carreira como compositor de sambas, líder comunitário e fundador do Conjunto de Samba Oswaldo Cruz, um outro negro, também cantor e compositor, já era ator reconhecido no Brasil.
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Artigo de Marcello Sudoh reconta uma história do carnaval de 1928 em que foi bastante executada uma música de Paulo da Portela e Heitor dos Prazeres, “Beijo de Ópio”.
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Na semana passada revelamos que o samba atualmente conhecido como “Ópio” foi composto em 1928 e se chamava “Beijo de Ópio”. Vimos também que a parceria autora do samba original, Paulo da Portela e Heitor dos Prazeres, foi substituída posteriormente por Paulo da Portela e Casquinha. Também ficou claro que Casquinha não pode ter sido […]
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A procura de informações sobre os desfiles da Portela nos jornais e revistas publicados entre 1927 e 1929, encontrei duas notas bastante interessantes que podem vir a incentivar os historiadores a novas pesquisas sobre o período de formação das agremiações de samba. A primeira, reproduzida abaixo, aparece no jornal “Crítica” de 9 de fevereiro de […]
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