Artigo: Sobre encontros e reencontros

Asas Abertas

Era um dia muito aguardado por todos. Mais um momento de homenagear a principal estrela do nosso enredo. Um reencontro aguardado pelos amantes da cultura brasileira e principalmente da cultura do samba.

Foi um dia de primeiros encontros. Foi um dia de muitos reencontros: com as diversas linguagens e identidades que fiam o tecido maravilhoso da cultura popular. O reencontro de sentimentos puros e nobres em nosso chão, nosso terreiro, que através da arte, da música, da dança, da poesia, provocam abraços, sorrisos, lágrimas e sensação de sublimação.

Momentos de êxtase e reverência vividos ali, sob as asas da Águia das águias. A majestade. Curvados, todos nós estávamos a pedir que nossos caminhos se reencontrem. Que nossas vidas sejam mais possíveis através da beleza, da celebração, do fazer o bem.

Nossa missão é fazer história. Nosso papel é contar essa história no aqui e agora, que vem de lá de outro tempo-lugar, de nossa ancestralidade e que nos mostra o caminho a percorrer. O caminho do encontro.

Viva os poetas e poetisas do Asas Abertas! Viva o Samba do Voluntário! Viva para sempre Wilson Moreira! Viva Cartola de Noel, Viva Moça Prosa! Viva Tambores de Olokun! Viva Clara Nunes! Viva o encontro de todas as raças! Viva a Portela!

Por Tarsilo Delphim

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