Grupo de jongo mirim se apresentará na Portela

Asas Abertas

O Portela de Asas Abertas deste sábado, dia 10, terá outra atração especial. A roda de samba mais charmosa do Rio vai receber na quadra da escola o Grupo de Jongo Mirim Memórias do Cativeiro, projeto que surgiu há 8 anos, dentro de uma escola municipal no bairro Lago Azul, em Barra do Piraí/RJ. Eles serão apresentados por iniciativa do Consulado do Vale do Café, que estará presente ao 3º encontro das representações portelenses de fora da região metropolitana do Rio de Janeiro.

Desde a primeira apresentação, o grupo conquistou o interesse dos alunos e dos pais, passando a receber o apoio dos jongueiros do Grupo Semente da África, de Pinheiral, cidade vizinha, que contribuiu com o conteúdo didático.

O resultado foi tão surpreendente, que o grupo ultrapassou as paredes da escola, passando a ser referência na região, ao se apresentar, gratuitamente, em todas as cidades vizinhas.

O projeto não tem fins lucrativos. Todos trabalham voluntariamente com objetivo de disseminar essa manifestação cultural que tem tanta ligação com as origens do samba e se mantém presente sobretudo na região de Madureira.

Seguindo a tradição jongueira, os tambores utilizados pelo grupo são artesanais e as roupas são confeccionadas por pais e amigos dos participantes, e o material didático doado por apoiadores.

As crianças que participaram do início do projeto em 2010 cresceram, mas continuam participando e atraindo outras crianças. Hoje, o grupo conta com 35 crianças e dez coordenadores. “O projeto traz como recompensa a elevação da autoestima dos jovens e o consequente respeito às diferenças culturais, ideológicas e étnicas”, afirma Tadeu Silva, presidente do Consulado do Vale do Café.

Segundo Rogério Rodrigues, diretor do Departamento Cultural, é uma alegria muito grande receber os jongueiros. “É emocionante e de extrema importância essa transmissão de uma tradição tão cara ao universo da cultura afro-brasileira no Rio de Janeiro como um todo e especialmente a Madureira, onde esta manifestação sempre foi mais forte”, afirma.

O grupo Memórias do Cativeiro vai se apresentar depois do Agrupamento do Consulado do Rio Grande do Sul.

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