Portela na Lapa faz homenagem descontraída ao samba-enredo
Em clima de celebração ao gênero samba-enredo e muita descontração e alegria, o Departamento Cultural encerrou o projeto Portela na Lapa no Espaço Multifoco Bistrô. Realizado no dia 12, véspera da grande final que escolheu o hino da escola para o Carnaval 2018, o evento contou com portelenses de várias cidades do Brasil e até mesmo do Exterior.
A noite teve uma primorosa apresentação do grupo Exaltação ao Samba-Enredo, que cantou, tocou e emocionou ao grande público presente com um repertório composto por hinos marcantes levados para a avenida pela Portela. Também houve homenagens para as afilhadas Beija-Flor, Vila Isabel, União da Ilha, Caprichosos de Pilares e Unidos do Viradouro, com um bloco inteiro dedicado aos seus sambas mais conhecidos.
Estavam presentes o presidente Márcio Martins, do Consulado de Florianópolis, Raimundo Barros e amigos de São Luís, Thiago Tapajós e Olga Silva, de Belém, a famosa dona Celuta e sua sempre presente faixa, o Diretor de Harmonia Junior Escafura, a primeira porta-bandeira Raphaella Teodoro, Leonardo Samico, além de portelenses de São Paulo, França, Escócia e várias cidades do Estado do Rio.
Foram feitas também homenagens especiais a Ala de Compositores Ary do Cavaco, através de Jane Garrido, e à Galeria da Velha Guarda da Portela com as presenças dos senhores Aymoré e Camargo.
O Cultural fez um agradecimento especial ao músico e produtor Evandro Vital pelo convite, parceria e produção de todas as edições do Portela na Lapa, ao Espaço Multifoco Bistrô, que sediou as rodas de samba, e ao sexteto Conjunto Praça XI, que ficou responsável pela parte musical nas edições anteriores.
O diretor Cultural, Rogério Rodrigues, fez um balanço de todas as edições e ressaltou a importância do Portela na Lapa. “Foi um projeto pensado para fortalecer os laços do samba de raiz do subúrbio com a área mais boêmia da cidade e tirar as escolas de samba de suas quadras fora do carnaval”, afirmou. “Vamos agora fazer uma avaliação destas jornadas tão emocionantes que tivemos para decidir se o formato seguirá no próximo ano.”
Nas edições anteriores, os temas foram os primeiros anos de fundação, os carnavais dos anos 40 com a chegada de Candeia e da turma do Muro à escola, além de tributos a Zé Kétti e Clara Nunes.
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